"A prática da leitura é um processo que transcende a uma decodificação do código escrito da língua."
Marcante esta frase, pois ela realmente marcou a nossa reunião de pais do Jardim III. Esta frase nos faz refletir sobre as estatísticas referentes ao índice de analfabetos funcionais no Brasil.
E o que seria analfabetos funcionais?
A UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar idéias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
Vale ressaltar que Emília Ferreiro, propõe a psicogênese da língua escrita, onde o processo de aquisição da escrita é construído pela criança, e os objetivos da alfabetização devem possibilitar aos educandos irem muito além do que adquirir habilidades para a leitura e a escrita, mas sim interpretar aquilo que se lê e escreve, o processo de aprendizagem é resultado da atividade do sujeito que compara, exclui, ordena e reformula.
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